No início do mês de setembro, o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, anunciou a contratação de mais 500 agentes de controle de endemias para auxiliar adoção de medidas preventivas à dengue, para o próximo verão.
O contrato, que será firmado pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), terá validade de três meses e os profissionais contratados estão direcionados para trabalhar no bloqueio de casos e na eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Os investimentos será de R$6 milhões e terá o efetivo de agentes de mil pessoas em campo, 150 atomizadores costais para aplicação de inseticidas, nove atomizadores acoplados em viaturas e 450 kits de equipamentos de proteção para os funcionários.
Aedes aegypti: o mosquito transmissor da dengue.
Prefeitos e secretários de saúde de 645 municípios paulistas se reuniram com objetivo de estabelecer estratégias conjuntas para o combate a dengue.
Segundo dados divulgados pela Secretaria, até agora, os 10 municípios paulistas com maior número de casos de dengue confirmados são: Campinas (61.483); Sorocaba (50.316); São Paulo (39.841); Guarulhos (20.147); São José do Rio Preto (16.824); Sumaré (14.459); São José dos Campos (14.290); Rio Claro (13.730); Limeira (11.285) e Catanduva (10.458).
“Este é um embate muito difícil, porque a dengue veio para ficar, e o vírus não tem tratamento específico nem vacina disponível. Por isso, muito do que é feito depende da participação da sociedade. Estamos nos preparando para o que vier e iniciando isso pelo menos dois meses antes do que no ano passado”, explica o secretário que aproveitou para destacar a necessidade de toda a sociedade se envolver no trabalho.
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