Pesquisadores desenvolvem arsenal para combater o Aedes aegypti
Ao menos seis novas estratégias estão sendo pesquisadas no combate ao Aedes aegypti, mosquito que vem causando epidemias de dengue, zika e chikungunya em todo o país. Dentre elas estão bactérias que exterminam larvas e “esterilizam” mosquitos, espécies geneticamente modificadas, tinta repelente e aplicativos que mapeiam áreas críticas.
A bactéria que mata as larvas é a mais inofensiva para outras espécies, inclusive a humana. De acordo com Paolo Zanotto, virologista da Universidade de São Paulo, o micro-organismo BTI (Bacillus huringiensis israelensis) produz cristais proteicos e tóxicos, que ao ingeri-los, as larvas acabam morrendo.
Um projeto-piloto será feito em São Carlos (SP) para estender a iniciativa a outras regiões, que com a ajuda de aeronaves, irá “pulverizar” a bactéria nos criadouros. Outra pesquisa prevê a inoculação da bactéria Wolbachia no mosquito, a fim de incapacitá-lo a transmitir doenças.
Segundo Scott O’Neil, coordenador mundial do projeto, a estratégia funciona também para outras doenças relacionadas ao mosquito.
Problemas com o controle de pragas?