Casos de Febre Amarela preocupam São Paulo
A Febre Amarela alcançou números alarmantes na cidade de São Paulo
Um anúncio oficial feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou as pessoas acerca dos perigosos da febre amarela na cidade de São Paulo. O alerta foi feito pois a cidade teve que ser classificada como área de risco, já que o número de contágios da doença teve um grande aumento desde o fim de 2017. Somente em São Paulo foram registrados 21 casos de morte pela doença, e esses dados estão preocupando os especialistas.
Do ano passado para cá, mais de 700 pessoas em todo o país acabaram sendo infectadas com a doença, tendo ocorrido cerca de 260 mortes. O surto descontrolado dessa doença é consequência direta da despreocupação social em relação à vigilância dos possíveis focos de reprodução do mosquito. Após os surtos ocorridos, o sistema de vacinação foi ampliado para tentar sanar o crescimento dos números da doença.
Áreas de maior chance de proliferação do mosquito como zonas florestais e rurais foram os foscos da campanha, já que há maiores chances de contaminação nestes locais. Essa doença infecciosa é extremamente preocupante e pode até levar à morte. Para indivíduos sem vacinação e que nunca tiveram contato com a doença é ainda mais preocupante imaginar esta possibilidade.
Conheça alguns sintomas da febre amarela
Dentre os sintomas causados pela febre amarela estão dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, vômitos, náuseas, avermelhamento dos olhos, face e língua e fraqueza extrema. Esses costumam durar entre três a cinco dias se estiverem num estágio normal. Porém, em casos mais graves, é possível desenvolver sintomas piores como dores abdominais, sangramentos pela boca, nariz e urina escura.
Para evitar o contágio dessa doença tão presente no cotidiano é essencial vacinar-se e ter um cuidado preventivo quanto aos possíveis pontos de proliferação dos mosquitos. Todo tipo de recipiente que possa conter água parada nas ruas deve ser virado e jogado fora se possível, para que assim as fêmeas não venham a depositar seus ovos. Desta forma evita-se outros surtos da doença.